Táxis já podem ser pagos com cartão

08/08/2010 21:27

Táxis já podem ser pagos com cartão

A população de Aracaju já pode efetuar o pagamento de uma corrida de táxi através do cartão de crédito. Vários taxistas resolveram adotar essa prática para facilitar a vida do usuário e do próprio profissional. “É mais seguro porque não trabalho com dinheiro e para o cliente é mais cômodo, pois nem sempre tem dinheiro no bolso”, afirma o taxista Washington Reis, que há três semanas trabalha com a máquina do cartão de crédito.

Washington conta que resolveu adotar a prática porque estava perdendo clientes. “Alguns colegas já estavam usando e vi que estava perdendo corridas para eles, então resolvi adotar”, explica. O taxista conta que coloca no cartão o valor do taxímetro, sem nenhum acréscimo, e o cliente ainda tem a opção de dividir em seis vezes sem juros. “A tendência é que todo mundo passe a usar”, ressalta.

O taxista Roberto Evangelista, colega de Washington, conta que em breve também estará utilizando a tecnologia para ter mais uma opção para o cliente. “Facilita para os dois lados e ainda em caso de assalto a gente não sai perdendo tanto.
As empresas de rádiotáxi também estão adotando a prática. Em uma delas, as máquinas do cartão de crédito já foram solicitadas e a previsão é que até o final do mês a frota de 120 táxis já esteja oferecendo esta opção para os clientes. O presidente do Sindicato do Taxista, Luiz Cunha, o “Nena Taxista”, conta que a categoria está livre para fazer essa opção. “Ninguém é obrigado, mas estamos vendo que essa é a uma tendência. E se não der certo param de usar”, afirma.

Aprovação
As pessoas que vez por outra utilizam os
serviços de táxi aprovam a iniciativa da categoria. “Vai ser bom para todo mundo, porque nem sempre a gente está com dinheiro e em uma necessidade pode recorrer ao cartão”, declara a dona Cícera Martins. Para Luiz Carlos Medeiros, os taxistas estão “certíssimos”. “Um turista, por exemplo, não precisa ficar correndo para tirar dinheiro no banco para poder pegar um táxi. Essa prática já existe há muito em São Paulo e em outros lugares, porque Sergipe não pode ter?”.