SSP esclarece boatos sobre operações do PCC em Sergipe
Por conseqüência dos últimos boatos em torno da suposta intenção de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) de estarem planejando uma ação contra a vida de policiais em Sergipe, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) esclarece que as informações não procedem e foram, por algum motivo, mal divulgadas para os veículos de comunicação sergipanos.
As especulações foram extraídas de uma reunião realizada na última sexta-feira, dia 5, no auditório do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, quando o comandante da PM, coronel José Carlos Pedroso Assumpção, reuniu vários oficiais superiores, entre eles comandantes de Batalhões Comunitários e unidades especializadas, para tratar de assuntos de interesse da Instituição.
Durante os embates naturais, registrados durante o encontro, o comandante do Policiamento Militar da Capital, coronel Maurício Iunes, destacou que, em vez de alguns integrantes da Instituição estarem preocupados com questões de ordem pessoal, a PM deveria continuar trabalhando para combater o avanço da criminalidade no Estado, a exemplo das ações de repressão contra membros do PCC em Sergipe.
Iunes ainda lembrou que, pelo histórico da organização criminosa e por conta da atuação firme das polícias Civil e Militar em nosso Estado, membros do PCC poderiam tentar contra a vida de policiais que vêm atuando na linha de frente contra o tráfico de drogas em nosso Estado, o que não é o caso do coronel Péricles e do delegado Paulo Márcio, cujos nomes não foram citados em momento algum da reunião.
Por fim, a Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), o Departamento de Narcóticos (Denarc), o Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), o Comando de Operações Especiais (COE) e outras unidades policiais estão atuando diuturnamente para acompanhar e registrar qualquer planejamento ou execução de atividades ligadas a organizações criminosas do sul do país que tentam se instalar em Sergipe. Só no segundo semestre do ano passado, a SSP apreendeu mais de 63 quilos de crack, com 1.144 prisões, várias relacionadas com o tráfico de entorpecentes.
Matéria publicada dia 8/3/2010
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Integrantes do PCC estariam em Sergipe para matar um delegado e um cel da PM
2010-03-08 22:01
Informação teria vazado numa reunião no QCG da PM. Paulo Márcio e Péricles podem ser os alvos
Por Joedson Telles
Após uma informação anônima de que integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) estariam em Sergipe com a missão de assassinar um coronel da Polícia Militar eu um delegado de carreira da Polícia Civil, o portal Universo Político.com chegou à notícia de que os alvos podem ser o cel Péricles, ex-comandante da PM, e o delegado Paulo Márcio, ex-superintendente da Polícia Civil. Temendo por suas vidas, óbvio, os dois policiais confirmam que a informação vazou durante uma reunião que aconteceu ontem, quinta-feira, dia 4, no QCG da Polícia Militar.
Presente à reunião, o coronel Péricles disse que não se sentiu à vontade diante da informação que chegou ao seu conhecimento, segundo ele, através do também coronel Maurício Iunes, que teria tomado conhecimento, segundo Péricles, através de uma escuta telefônica.
"É muito preocupante esse fato vir à tona logo agora depois dos artigos de Paulo Márcio e das minhas declarações na imprensa acerca da inconstitucionalidade dos R-2, entre os quais está Iunes. Creio que esse fato é muito grave e tem que ser apurado com bastante cautela, por isso vou levá-lo até o Ministério Público Estadual, na pessoa do Dr. Deijaniro Jonas", revelou Péricles. Ou seja, para ele, o fato de estar, ao lado de Paulo Márcio, batendo de frente contra os R-2 pode ter gerado a ameaça.
O delegado Paulo Márcio, por sua vez, não apenas assegurou que um militar lhe passou a mesma informação, após a reunião, como também lhe disse que o coronel Iunes não estaria muito satisfeito com ele por conta de um artigo postado em sua coluna aqui no Universo Político.com, no qual mostra que a presença dos R-2 na PM fere a Constituição, que vela o concurso público para o egresso no serviço público.
"Ele disse que eu deveria me preocupar com a minha instituição. E que eu era esquizofrênico, e constantemente sou internado numa clínica psiquiátrica aqui na capital, tudo isso para me desqualificar e, assim, deslegitimar a nossa tese sobre a inconstitucionalidade dos oficiais não-concursados", disse Paulo Márcio, observando que alguns coronéis ligaram a ameaça ao caso R-2.
O delgado Paulo Márcio prometeu processar o coronel Iunes nas justiças cível e criminal, uma vez que, no seu entendimento, não há dúvida que o oficial o ameaçou e ofendeu sua honra pessoal. Paulo também prometeu procurar o promotor Deijaniro Jonas, curador do Controle Externo da Atividade Policial e, se for necessário, a Polícia Federal e a Comissão de Segurança Pública do Congresso Nacional. "Não posso descuidar: Iunes tem um histórico de violência e crimes como esses não podem ficar impunes", disse.
Por telefone, o coronel Maurício Iunes disse à reportagem do Universo Político.com que sequer houve a reunião. Iunes negou que tenha dito algo sobre o PCC estar querendo matar um coronel e um delegado e atribuí o assunto a especulações de quem não tem o que fazer.
"Não existe isso. Pergunte ao seu informante quem são as pessoas. A imprensa está sendo manipulada. Isso é coisa de safado e moleque. Divulgar isso cria síndrome de pânico na sociedade. Não existe isso. Quem fala isso não tem serviços prestados à sociedade. Nunca prendeu ninguém. Mande seu informante trabalhar", disse o coronel Iunes.
Da redação Universo Político.com
COMENTÁRIO: ENTRE O DISSE ME DISSE AS CONTRADIÇÕES SÃO GRITANTES!!!!

