DELEGADO PROIBE PMs DE USAR ESTADE TIRO

07/01/2011 22:41

 

O relacionamento entre as policias civil e militar, ficou complicada, mais do que já vinha acontecendo. Recentemente, delegados se reuniram e resolveram realizar a “policia preventiva”, pois segundo eles, a PM estava realizando uma “greve branca”. Isso acabou por gerar um mal estar dentro da PM, que de imediato respondeu, negando tudo.
Na manha desta sexta-feira (07), uma outra situação, acabou por gerar um constrangimento e que poderá trazer graves conseqüências. Segundo um militar que participava de um curso, o diretor da Acadepol, delegado Abelardo Inácio, alem de impedir, “expulsou” os alunos do CAS ( Curso de Atualização de Sargentos) do estande de tiros, onde os PMs deveriam fazer os exercicios.
A redação do FAXAJU on-line, recebeu o e-mail de um dos participantes que revoltado, temeu pelas vidas dos presentes.
Veja o que diz o e-mail:
“Hoje (07/01) os alunos do CAS ( Curso de Atualização de Sargentos) presenciaram uma cena ridícula na ACADEPOL. O diretor daquela academia o delegado Abelardo Inácio praticamente botou os militares pra fora do stand de tiros. Segundo os presentes, eles nunca foram tão humilhados em toda vida profissional, um verdadeiro constrangimento. Houve exaltação de ânimos e alguns temeram por um desfecho trágico. Quando será que teremos nosso próprio stand de tiros? Obs.: Favor não divulgar o meu e-mail. Grato”.
Para o deputado estadual eleito, capitão Samuel Barreto, essa é uma situação insustentável e que precisa ter uma solução. Segundo Samuel, há uma verba aprovada para a construção de um estande de tiros para a policia militar e essa verba, precisa ser liberada, para situações como essas não aconteçam mais. “Não é possível uma situação dessas. Recebi essa denuncia hoje e prometo levantar tudo que está acontecendo, afinal todos somos defensores do cidadão. Não interessa se é policial civil ou militar. O importante é a defesa do cidadão que paga seus impostos e quer uma policia eficiente. Não é possível acontecer um caso como esse. Na Assembléia, vou cobrar que situações como essa não ocorram mais”. Lamentou capitão Samuel.
 
Munir Darrage