O comando da Policia Militar emitiu nota pública desmentido matéria veiculada na imprensa de que as policiais militares femininas estavam sofrendo assédio moral. Segundo nota emitida pelo comando, isso não acontece na corporação.
veja o que diz a nota do comando:
NOTA DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE
A respeito da matéria publicada no jornal CINFORM, edição 1438/2010, caderno 1, página 15, a Polícia Militar do Estado de Sergipe (PMSE) vem esclarecer o seguinte:
1. O Comando da Polícia Militar de Sergipe não tem conhecimento, atualmente, de nenhum caso de assédio moral, sexual, constrangimentos, transferências irregulares e humilhações a que supostamente são ou foram expostas policiais militares do sexo feminino, conforme fora publicado no referido periódico;
2. O repórter, ao se referir às mulheres da Polícia Militar, disse que estas “são submetidas a humilhações que se aproximam do sujo, do espúrio, do cínico, do macabro”, tendo se baseado para estas conclusões, ao que nos parece, apenas na declaração de uma policial militar, a qual inclusive falou em nome de outras policiais militares e não dela mesma;
3. Quanto às questões de falta de infra-estrutura das unidades da PMSE para acomodar mulheres durante o desempenho de suas atividades, até admitimos que nem todas as unidades possuem dormitórios e/ou banheiros específicos para a utilização das mulheres, entretanto, independentemente desse fato, nunca uma policial militar foi obrigada a dormir com policiais do sexo masculino ou a utilizar os seus banheiros. Sempre que surge uma necessidade de se atender a uma policial militar neste sentido, a solução é dada ao problema sem que seja necessário nenhum tipo de situação vexatória;
4. O policiamento realizado durante o Pré-caju há tempos que é planejado com a previsão de banheiros químicos masculinos e femininos nos postos de comando, para uso exclusivo do policial militar que esteja de serviço;
5. Quanto ao fato do banheiro feminino do QCG ser trancado a chave, isso foi um pleito das próprias policias, pois cada uma possui sua própria chave do local, o que garante a privacidade das mesmas, além de preservar a higiene do local;
6. Desconhecemos também qualquer situação em que as policiais militares tenham que ter deixado de usar maquiagens, brincos e passado a utilizar roupas mais folgadas para que não chamassem a atenção.
Sendo assim, diante de tudo o que foi exposto na matéria publicada pelo jornal CINFORM e dos contrapontos aqui elencados, consideramos que a única repercussão que a mesma causou foi negativa, tendo em vista que as próprias policiais militares de Sergipe consideraram, na sua grande maioria, que as informações são por demais exageradas e fantasiosas, deixando as impressões de que, em primeiro lugar, não há qualquer tipo de bom relacionamento profissional entre homens e mulheres na PMSE e, em segundo lugar, de que as mulheres da PMSE sofrem, a toda hora e a todo momento, assédio sexual, moral, constrangimentos e discriminações.
As informações publicadas causaram certo desgaste às famílias das mulheres que labutam dia-a-dia na PMSE, posto que diante dos horripilantes adjetivos utilizados na matéria, as policiais se veem agora na árdua tarefa de terem que tranquilizar seus pais, mães, irmãos, maridos, filhos, entre outros parentes ou afins, revelando a estes que a verdade profissional das mesmas não é esta que foi relatada pelo jornal CINFORM.
Fonte: Faxaju
